5 de jan. de 2007

O Manual do Poder

Todos querem o poder. Poucos o detêm. Ninguém o mantém para si durante muito tempo. Por ser tão estreito seu caminho e cheio de armadilhas e pedras escorregadias, apenas os hábeis sábios conseguem trilhá-lo com não muitas dificuldades. Eu, Benedictus Blackwhite, não somente por mérito próprio, mas também por apoio de muitos e pela força das circunstâncias, sou um desses que conseguiu executar o percurso do poder por longos milênios e com um mínimo de transtornos. Quando me afastei do poder – sim, não me deixei morrer por ele –, dediquei outras centenas de anos à arte do ilusionismo e da prestidigitação, tendo recebido lições dos mais importantes e reconhecidos mestres. Eis que, voltando recentemente à cena, muitos amigos poderosos vieram ter comigo a pedir conselhos e lições sobre o exercício do poder. Foi então que resolvi escrever essas anotações, como pequenos ensinamentos aos que pensam deter algum poder e àqueles que nutrem a ilusão de que um dia o terão nas mãos.

2 comentários:

Anônimo disse...

SS. BXVI,

Somos todos ouvidos (quer dizer, olhos) para sorver tão profundos e sábios ensinamentos... Quando é que começa?

Anônimo disse...

Querido Sábio:
Tenho certeza q embora sua senhoria não confesse, aquele cubano Fidel, seguiu a risca seus preceitos...
Só lhe imploro q não os passe ao Apedeuta Mor, por que se passaram terríveis 4 anos e serão insuportáveis os próximos.