19 de jan. de 2007

Com o Governador Serra


Depois de segurar os dois caminhões, fui ter com o governador Serra. Disse a ele que Serra não combina com cratera, pois todo grande buraco é uma serra às avessas. Ele riu tímido, pois, sendo homem de juízo, sabia que a situação era de sisudez. Mesmo assim, brincou comigo, dizendo que Mário Covas tem mais a ver com cratera. Ri, concordando. Depois, ofereci minha vasta experiência na gestão de crises e ele agradeceu, como se dissesse "não preciso". Entendi seu recado e segui o conselho de Severino Cavalcante: recolhi-me à minha insignificância.

2 comentários:

Anônimo disse...

SS. BXVI,

Creio que o Governador Serra cometeu um equívoco montanhoso ao recusar a vossa inestimável ajuda para debelar essa crise aquo-terreno-deslizante... Cedo ou tarde ele precisará de vós para sair desse buraco abissal. Se vós não o ajudardes, terei eu, então, que fazer movimentar meus aloprados para arranjar um dossiê qualquer que acabe por jogá-lo de vez no fundo da cratera...

Benedictus Blackwhite disse...

Quando Serra se transformar apenas numa lombada, vai perder a empáfia, mas não terei tempo para ajudá-lo.