16 de jan. de 2007

3. A Manutenção do Poder

Manual do Poder

Se encontras resistência, insolência, má vontade, excesso de desculpas, interposição de dificuldades e outras atitudes assemelhadas em teus subordinados, é porque não conquistaste ainda o poder. É sinal de que tens concorrentes em teu próprio meio. Neste caso, há pelo menos cinco soluções não hierarquizadas e não mutuamente excludentes.

Primeira, revê tua atitude diante de teus comandados. Se encontrares em ti algum traço de fraqueza ou se descobrires que estás tratando diferente algum subordinado, de modo a causar nos demais a impressão de favorecimento, exclui imediatamente aquele.

Segunda, se o problema não está em ti, demite os resistentes, de modo a confirmar aos demais que o poder é teu.

Terceira, fica com os descontentes e demite os dóceis, pois aqueles demonstraram ter um senso crítico mais apurado e poderão ser úteis na realização de tarefas complexas e sofisticadas, além de vislumbrarem a possibilidade de virem, um dia, a te derrubar do poder. Estes são os melhores, pois te fazem permanecer em alerta e te obrigam a aperfeiçoar teus métodos.

Quarta, manda todos embora e compõe novo grupo de subordinados, com o cuidado de não repetires os mesmos erros.

Quinta, demite-te do poder antes que outros o façam.

4 comentários:

Anônimo disse...

SS. BXVI,

Acabo de sair da reunião com o Presidente, aqui em Washington. Ele me recepcionou no Salão Quadrado, em frente ao Jardim das Mônicas. O Salão Quadrado é aquele que um certo Presidente seu antecessor gostava de fumar charutos. Mas não tenho muito tempo para vos relatar tudo o que conversamos. Acredito que ele deva ligar para SS., pois me falou muito bem de vós. Inclusive, contou-me sobre aquelas horas em que ele e SS. passaram um aperto naquela DCLXXII Conferência dos FMIP... Mas pode deixar que eu não ocnto a ninguém...

Bom, não comentei ainda a Sedução por todos esse motivos que vós sabeis... Vou recuperar o tempo perdido falando sobre o último capítulo: A Manutenção do Poder.

Vos tendes reparado como tenho me sentido inseguro nas perguntas? E como sou um tanto dissimulado nos comentários? É porque tenho que disfarçar e, incógnito, apresentar os meus problemas, sem que seja reconhecido por eles, meus queridos aloprados, aqueles meus companheiros que me cercam em meu suntuosos castelo de Venezuélia... Aqui, nos Estados Unidos, tenho mais liberdade para falar (escrever), pois eles acham que estou tomando um banho de mar no litoral paulista...

Êpa! Tenho que desligar... Volto depois... Parece que me encontraram... Com esse negócio de celular de GPS, ninguém tem mais sossego... Não confio em mais ninguém, nem no Zé, nem no Japa...

Abraços aflitos....

Anônimo disse...

PODRE!

Anônimo disse...

SS. BXVI,

Parece que alguém aí em cima previu a queda das paredes da construção do metrô em Pinheiros...

Vós sabieis? Como essa pessoa sabia e não vós?

Respondei-me SS., para que minha fé não seja abalada por esses infiéis anônimos... Afagai a minha pobre alma com a vossa santa sabedoria antes que eu seja implodido pelos ímpios anônimos... Dai-me uma explicação razoável, para que minh'alma mate a sua sede da verdade que só vós tendes a bondade de distribuir....

Benedictus Blackwhite disse...

É claro que eu sabia a causa do desmoronamento da cratera. Mas não vou revelá-la aqui. Aguardemos o laudo natel do IPT (esse nome!) para ver se coincide com o meu.