14 de set. de 2007

Missão Iraque

Minha visita ao Iraque foi realmente tocante. Conheci de perto um soldado gigante americano, que é resultado de trabalhosas e ultra-secretas intervenções genéticas. O soldado-gigante (giant soldier) é especialmente treinado para missões que exigem visão noturna e, por isso, é raro encontrar um deles trabalhando durante o dia. Vários países tentaram produzir soldados gigantes, dentre eles a China e a Rússia, mas conseguiram, no máximo, jogadores de basquete medianos. O Brasil também desenvolveu um projeto secreto durante os governos militares, obtendo um resultado muito satisfatório em termos de basquetebol, mas o gigante era totalmente emotivo e chorava facilmente.

Mas concentremo-nos em minha missão no Iraque: encontrar as armas de destruição em massa. Na verdade, eu fui para integrar uma comissão internacional especialmente convidada pelo presidente Bush para conhecer de perto e testemunhar a existência das armas de destruição em massa no Iraque. Nos próximos posts, estarei mostrando detalhes dessa missão.

Um comentário:

Anônimo disse...

SS.BXVI,

não sei quanto ao vosso conhecimento desses soldados gigantes, mas, até onde tenho notícia, eles já haviam sido usados na guerra do vietnam. desenvolvidos já no final daquela guerra, seu emprego se deu durante a evacuação das tropas. por ingerirem grande quantidade de alimentos, ao evacuarem deixavam grandes rastros, o que dificultou, em muito, o avanço dos soldados vietcongs, pois todos sabem que o ar fica irrespirável quando as tropas evacuam.

quanto ao motivo da sua visita, as armas de destruição de massas, posso vos recomendar alguns locais importantes, os quais eu descobri quando da minha visita secreta ao iraque, em 1998. naquela época, eu identifiquei os seguintes locais como estratégicos para a armazenagem de armas de destruição de massas. são elas:

la trattoria de hussein - as massas são mesmo de matar;

fratelli ai-said (dos irmãos mohammed e mustafah ai-said) - o ravilone estava seco e duro, com o recheio sem o menor sabor. os capelleti vieram cheios de uma gordura amarelada, mas foram muito apreciados pelo meu amigo saddan que brincou comigo dizendo que era gordura de iraniano.

ristorante la traviata da bagdah (do chefe don mahamoud) - massas al dente? nem pensar! e os molhos são horríveis (al sugo é com tomates curdos);

cantina il massimo da kirkuk (do chefe antonio "massimo" alk´fir) - a especialidade é um canelone de arrepiar. passei duas noites de rei (sentado no trono);

cantina de la madonna sulamehta (a chefe teve as mãos cortadas porque cobrava para cozinhar) - o fettucini vem frio e com muito sal. a lasagna é muito quente, a carne é de camelo e o odor é horripilante (lembrou-me de certos banheiros que eu frequentava na época do sindicato). o spaghetti vem triturado e o molho a bolognesa vem com pimenta suficiente para váááááários pratos, mas toda ela no seu. sem contar que achei um dente perdido no meio do tiroteio. como naquela época não havia por lá muitos homens-bomba, imagino que o garçon, que era curdo, dançou, pois ele desapareceu antes mesmo de terminarmos a sobremesa;

finalmente, o pior deles: la cusina de basrah (na cidade do mesmo nome) - especializado em massas do norte. da itália, lógico, pois a cidade fica no sul do iraque. nesse, as massas estavam todas destruídas.

se precisardes de outras indicações, terei o máximo prazer em vos enviar, pois meu amigo saddan deixou uma extensa lista de restaurantes comigo e todos eles, sem qualquer dúvida, usavam armas de destruição de massas.